quarta-feira, novembro 26, 2008

BEM esporádicas...

O homem com as palavras desaprendeu outras formas de comunicação. Gutemberg e seu papel impresso contribuiu para que a expressão corporal fosse passada a segundo plano. O resgate só veio com o cinema, diga-se de passagem a mais completa expressão artística. A mais viável se você citar o teatro. Uma peça até é fácil de se fazer, mas cara para transportar enquanto o cinema tem suas produções milionárias, a facilidade de distribuição cobre os gastos. Sem falar da riqueza das cenas. A câmera pode focar na pupila dilatando e a lágrima escorrendo, enquanto no teatro a mesma cena tem que ocorrer de forma mais teatral. Mas o cinema é apenas uma expressão e os gestos uma forma de linguagem. Poesia e música são a mesma coisa? Não são! A poesia quando retirada do papel se transforma em outra coisa. 
Outra coisa que perdemos: o faro. Nós nos urbanizamos, mas não nos acostumamos com certos cheiros de nossas cidades. Nem com o nosso próprio. A vida em comunidade criou a necessidade de deixar tudo mais privado. Então para protegermos nossos cheiros importamos o banho dos índios e adicionamos o perfume. No final perdemos a sensibilidade que este sentido proporciona na relação interpessoal.

Nada demais. Só associações livres... 

sexta-feira, novembro 07, 2008

BOOMBOSSABAP


Estou de podcast novo!